O bilionário britânico Jim Ratcliffe, coproprietário do Manchester United, aumentou sua participação no clube para quase 29%, depois de investir o dinheiro prometido quando assumiu há quase um ano.
O empresário, CEO da empresa de produtos químicos INEOS, assinou um acordo na véspera do Natal de 2023 para comprar 25% do clube da Premier League por 1,250 bilhão de euros. O negócio foi concluído em fevereiro e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) confirmou que o pagamento final de 96 milhões de euros foi feito na quarta-feira (18).
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O registro da SEC, publicado na quinta-feira (19), também confirma que todas as ações de Ratcliffe no Manchester United foram transferidas para a INEOS pela Trawlers Ltd, que adquiriu as ações da família americana Glazer, sócia majoritária do clube.
Com a INEOS agora no comando das operações de futebol do United, Ratcliffe tomou o que chama de “decisões difíceis e impopulares” desde que se tornou sócio-proprietário de um clube que considera ter se tornado “medíocre”.
Isso incluiu a saída de cerca de 250 membros da equipe e o fim do lucrativo contrato como embaixador do clube de Alex Ferguson, o icônico ex-técnico dos Red Devils, assinado em 2013. A questão foi resolvida fora dos tribunais e Ferguson deixará o cargo no final da temporada atual, de acordo com relatos da imprensa.
Em setembro, o United anunciou prejuízos líquidos pelo quinto ano consecutivo, no valor de 133,7 milhões de euros na última temporada, apesar da receita recorde. Mas Ratcliffe, de 72 anos, declarou recentemente à revista de torcedores United We Stand que o clube precisa “economizar cada libra” se quiser voltar à antiga glória.
Apesar de um mercado gastador no meio de 2024, o time, que colocou Ruben Amorim no comando em novembro, está em 13º lugar na Premier League após 16 jogos.