Medalhista olímpica mais velha do mundo morre aos 103 anos

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Maior ginasta húngara da história faleceu em Budapeste após complicações de saúde

Agnes Keleti, a ginasta húngara que conquistou cinco medalhas de ouro olímpicas e sobreviveu ao Holocausto, faleceu aos 103 anos nesta quinta-feira (2/01). De acordo com informações do Comitê Olímpico Húngaro, ela estava hospitalizada desde 25 de dezembro em Budapeste, devido a um grave quadro de pneumonia.

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Foto: Peter Kohalmi/AFP/Getty Images

Agnes KeletiFoto: Peter Kohalmi/AFP/Getty Images

Divulgação: Instagram/Olympics

Agnes KeletiDivulgação: Instagram/Olympics

Foto: Associated Press

Agnes Keleti mais nova, como ginastaFoto: Associated Press

Foto: MTI

Agnes Keleti mais nova, como ginastaFoto: MTI


Nascida em Budapeste em 1921, Agnes teve sua carreira interrompida durante a Segunda Guerra Mundial devido à perseguição aos judeus. De ascendência judaica, ela foi forçada a deixar a equipe nacional de ginástica e precisou se esconder no interior do país. O pai da atleta não sobreviveu e morreu no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.

Com as Olimpíadas canceladas entre 1940 e 1944 devido à guerra, Agnes só pôde retomar sua carreira esportiva anos mais tarde. Após sofrer uma lesão no tornozelo que a impediu de competir nos Jogos Olímpicos de Londres em 1948, ela conquistou sua primeira medalha de ouro em Helsinque, em 1952, aos 31 anos. Nessa edição, ela também levou uma prata e dois bronzes.

O auge de sua carreira veio nos Jogos Olímpicos de Melbourne, em 1956, quando, aos 35 anos, conquistou quatro medalhas de ouro, tornando-se a ginasta mais velha a vencer uma Olimpíada.

Em homenagem póstuma, o Comitê Olímpico Internacional afirmou: “Agnes Keleti é a maior ginasta produzida pela Hungria, mas cuja vida e carreira estão profundamente ligadas à política de seu país e à sua religião”.

Após encerrar sua carreira esportiva, Agnes se mudou para Israel, onde se casou com um professor de educação física em 1959, com quem teve dois filhos. Além de formar novas gerações de ginastas, ela atuou como professora de educação física e chegou a treinar a seleção israelense de ginástica.



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