Ricardo Nunes critica Boulos por 'mico' em sabatina com Marçal

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Candidato afirmou que não assistiu a live desta sexta-feira, mas recebeu feedbacks

26 out
2024
– 00h34

(atualizado às 00h57)





Nunes avalia debate na Globo e diz que Boulos ‘passou mico’ em sabatina com Marçal: ‘Estranho’:

Após o último debate para a Prefeitura de São Paulo, transmitido pela TV Globo na noite desta sexta-feira, 25, o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), fez questão de ironizar a recente participação de seu adversário Guilherme Boulos (PSOL) em uma sabatina com o influenciador Pablo Marçal.

Nunes, que havia recusado o convite para o evento, aproveitou o momento com a imprensa para afirmar ao Terra que a presença de Boulos na sabatina foi “um mico”.




Nunes conversa com jornalistas após último debate antes do 2º turno

Nunes conversa com jornalistas após último debate antes do 2º turno

Foto: Globo/ Bob Paulino

“Eu achei um pouco estranho, porque a gente teve, se não me engano, 11 ou 12 debates no primeiro turno, aonde ali as pessoas estavam como candidatos. Passado para o segundo turno, por decisão do eleitor […], a democracia é isso, a democracia optou [por] ir para o segundo turno eu e o Guilherme Boulos, acho que caberia a vocês da imprensa, quem é dessa área, fazer sabatinas”, disse, se referindo ao envolvimento do Marçal no segundo turno apesar de ter sido derrotado.

O prefeito mencionou que não assistiu ao evento, mas que recebeu vários relatos sobre a apresentação de Boulos. “Mas o que ficou marcante, que eu recebi muito feedback, é que o Marçal disse que não votaria no Guilherme Boulos. Eu acho que o Guilherme Boulos acabou passando um mico lá, acabou ficando ruim” completou.

Ao ser questionado pelos demais jornalistas sobre as abstenções no primeiro turno, que ultrapassaram 2 milhões, Nunes mostrou preocupação em termos cívicos, mas minimizou o impacto nos resultados. “Não me preocupa do ponto de vista do resultado, tanto para um lado quanto para o outro. Me preocupa como cidadão, como alguém que vê o processo eleitoral como o ápice do exercício da cidadania, da democracia.”



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