Após o vídeo viralizar, investigadores da 35ª DP de Campo Grande foram até o local, recolheram garrafas e levaram os dois frentistas flagrados no golpe para a delegacia
Nesta terça-feira (6/11), começou a circular um vídeo nas redes sociais no qual frentistas de um posto de Campo Grande, na Zona Oeste de São Paulo, enganam os clientes. Eles simulam que carros estão com algum problema e, depois, trocam as embalagens dos produtos vendidos, cheios, por recipientes vazios. Na gravação em questão é possível observar que os homens pegam quatro garrafas com óleo para colocar no carro o conteúdo, mas só colocam uma e substituem as outras por vazias, simulando que todo o líquido foi colocado no carro, para cobrar por eles A polícia investiga o golpe.
O golpe funciona da seguinte maneira: os funcionários jogam água no motor para que suba fumaça; depois dizem que o carro está com problema e oferecem um aditivo no valor 3 vezes mais alto, a troca de borracha e a mão de obra; os colaboradores fingem que colocam o produto e pedem para o motorista ligar o carro; nessa hora, sem o cliente notar, eles trocam as embalagens cheias por vazias; com isso o motorista acredita que o óleo foi trocado e o problema resolvido.
Veja as fotos
Reprodução/ montagem
Reprodução
Reprodução/
“Os frentistas estão enganando os clientes. Eles estão forjando defeitos no carro. Jogam água no radiador do carro pras pessoas se apavorarem, achando que existe problema, mas eles forçam aquela fumaça, aquela faísca toda. Com isso, eles vendem o produto deles. Enquanto um distrai o motorista, o outro não usa os produtos que a pessoa vai lá e compra. Além deles não utilizarem, eles superfaturam. Tem que ficar de olho bem aberto, porque tá todo mundo aí se dando mal”, disse a vítima que desconfiou e gravou o crime.
Após o vídeo viralizar, investigadores da 35ª DP de Campo Grande foram até o local, recolheram garrafas e levaram os dois frentistas flagrados no golpe para a delegacia. Eles foram identificados e indiciados por estelionato. A polícia tenta identificar se outras pessoas também foram vítimas.
