O piloto espanhol Fernando Alonso celebrará a 400ª corrida de F1, no próximo domingo (27), com entusiasmo renovado após a contratação de Adrian Newey, como projetista, e frustração com a falta de progresso do atual carro da Aston Martin.
Aos 43 anos, o piloto nunca se cansa, mas fica frustrado. Depois de vencer dois Campeonatos Mundiais, e perder mais alguns por um detalhe, o espanhol cansou de permanecer no meio do grid e decidiu partir para mostrar sua classe como piloto. Ele triunfou em grande estilo e retornou.
“Isso mostra meu amor pelo esporte e a disciplina de atuar em um nível muito alto por mais de 20 anos. É bom conqsuitar isso. Nesse tempo, consegui o que todo piloto sonha: ser campeão mundial, e tive experiências incríveis competindo com alguns dos melhores pilotos do mundo nos melhores circuitos.”
Desde que começou, o esporte mudou muito. Talvez antigamente, pelas exigências físicas, Alonso não conseguisse continuar pilotando no nível atual.
“Ainda é um grande desafio físico, o único momento fisicamente exigente do fim de semana, geralmente, é a classificação, que é muito curta. Não tenho problemas para acompanhar o ritmo dos mais jovens“, disse.
Sempre atento às perguntas sobre o futuro, devido à idade, o piloto sabe que não dobrará o número de corridas de Grand Prix, mas espera ter “pelo menos mais 40 ou 50 corridas nos próximos dois anos”.
É quando, sob a orientação de Newey, Alonso poderá lutar mais uma vez por vitórias e um novo campeonato mundial, seu grande objetivo.
