Embalado e brigando pela liderança da Premier League, o Chelsea enfrentará um problemão com uma das estrelas do elenco. O clube confirmou em comunicado publicado no site oficial nesta terça-feira (17) que Mykhailo Mudryk testou positivo em exame antidoping “em um exame de urina de rotina”.
“Tanto o clube quanto Mykhailo apoiam totalmente o programa de testes da FA (Federação Inglesa de Futebol) e todos os jogadores, incluindo Mykhailo, são testados regularmente. Mykhailo afirmou categoricamente que nunca usou conscientemente nenhuma substância proibida. Tanto Mykhailo quanto o clube trabalharão com as autoridades para entender o que causou testagem positiva. O clube não fará mais comentários”.
Autor de quatro gols e uma assistência pelo Chelsea em 20 jogos na temporada, Mudryk não vai a campo desde 28 de novembro, quando marcou um gol na vitória dos Blues por 2 a 0 no confronto diante do Heidenheim, pela Conference League.
O ucraniano ficou no banco de reservas contra o Aston Villa três dias depois, pela Premier League, mas não foi a campo.
Aos 23 anos, Mykhailo Mudryk tem sofrido para confirmar em campo o status de estrela com o qual desembarcou em Stamford Bridge. Revelado pelo Shakhtar Donetsk, o atacante chegou ao Chelsea em uma negociação cerca de polêmica após o clube aplicar um verdadeiro chapéu no rival Arsenal, que sonhava com a contratação da joia.
O jogador foi anunciado como reforço dos Blues em 15 de janeiro de 2023 para um contrato de oito anos e meio.
Segundo apurou a ESPN, a oferta extravagante dos Blues é formada por 70 milhões de euros (R$ 386 milhões na cotação da época) à vista, mais 30 milhões de euros (cerca de R$ 165 milhões) extras em bônus previstos em contrato. Tais bonificações, de acordo com fontes que participaram do negócio, são “facilmente atingíveis”.
Além de convencer o Shakhtar com uma oferta superior à do Arsenal, o Chelsea também apresentou a Mudryk um contrato mais vantajoso, com salários superiores e um acordo mais longo.