Ucrânia faz ataque inédito contra Rússia usando mísseis fabricados pelos EUA | CNN Brasil

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As forças russas disseram que abateram cinco dos seis mísseis disparados contra uma instalação militar na região de Bryansk, enquanto os destroços de um deles atingiram a base, mas sem deixar vítimas.

Segundo a Ucrânia, o ataque atingiu um depósito de armas russo a cerca de 110 km no interior da Rússia e causou explosões. Kiev não especificou quais armas havia usado.

O presidente norte-americano, Joe Biden, aprovou esta semana uma liberação que permite que a Ucrânia use mísseis dos EUA, que têm a capacidade de atingir mais de 300 km/h para tais ataques.

Moscou descreveu o momento como uma escalada que tornaria Washington um combatente direto na guerra e provocaria retaliações.

A ofensiva ocorreu em meio a vigílias planejadas nesta terça-feira (19) para marcar os mil dias desde começo da guerra. Enquanto isso, tropas na linha de frente estão cansadas e Kiev é cercada de ataques aéreos e dúvidas sobre o futuro do apoio ocidental após Donald Trump vencer a eleição presidencial dos EUA.

Especialistas militares dizem que os mísseis dos norte-americanos podem ajudar a Ucrânia a defender o território que ela capturou como moeda de troca dentro da Rússia, mas provavelmente isso não deve mudar o curso da guerra que já completa quase três anos.

A expectativa é que as mudanças potencialmente mais decisivas sobre a postura dos EUA sejam feitas quando Trump retornar ao poder em dois meses, tendo se comprometido a encerrar a guerra rapidamente, sem explicar como faria isso.

Em um discurso ao Parlamento, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que os “momentos decisivos” da guerra acontecerão no próximo ano.

“Nesta fase da guerra, está sendo decidido quem prevalecerá. Se nós, sobre o inimigo, ou o inimigo sobre nós ucranianos… e europeus. E todos no mundo que querem viver livremente e não estar sujeitos a um ditador.”

Desde do início do conflito, milhares de cidadãos ucranianos morreram e mais de 6 milhões vivem como refugiados no exterior. A partir disso houve uma queda de cerca de 1/4 da população ucraniana.

A invasão área, terrestre e marítima, liderada pelo presidente russo, Vladimir Putin, é considerada o início do maior conflito da Europa desde da Segunda Guerra Mundial.



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